v ==
===

CABECALHO OFICIAL

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O presente do centenário e os 73 atletas que não formam um time

Não adianta chamar de corneta. Tampouco de negativista. O que a torcida palmeirense pode esperar de melhor em seu centenário é a permanência na elite do futebol. Simples assim... Ou nem tanto...
 
Insistentemente os treinadores que passam pelo Palmeiras relutam em manter no elenco jogadores totalmente questionáveis. Quando não, eles são escancaradamente ruins. Ponto. Essa talvez seja a definição correta, sem ser pejorativa, sem ser maliciosa. Existem bons profissionais, assim como existem péssimos. O Palmeiras está lotado de péssimos atletas. Culpa do Gareca? Não. Culpa da diretoria? Bom, da torcida é que não é.
 
Quando um Leandro da vida (que não é ruim, mas passa por uma fase terrível) está sempre como titular, quando o desanimador Josimar entra e entrega o gol da vitória adversária, quando o Felipe Menezes põe o pé em campo, me desculpem amigos, mas dói na alma de olhar para a TV. Enquanto dá gosto de ver um jovem lateral revelado na base salvando um gol, um goleiro também prata da casa fazendo grandes defesas, um volante sem nome dominando o meio campo (ainda que com algumas falhas), um zagueiro veterano correndo por uma molecada e cobrando postura de vitória, dá desgosto total de ver o restante do time.
 
Não espero títulos. Não espero um futebol de qualidade. Espero apenas, que no ano do centenário, o bom senso entre o elenco alviverde retorne, e que quem vista a camisa o faça com vontade, pois da diretoria, sinceramente não há muito que esperar.
Se eu não estou desatualizado, a Sociedade Esportiva Palmeiras tem até o presente momento (já contando com a chegada do Cristaldo) 73 atletas. Entre o elenco que está competindo, empréstimos e garotos da base que nunca jogaram (e sabe Deus se jogarão), são 73 nomes que são bancados e que foram escolhidos para vestir uma das camisas mais importantes do mundo. 73 nomes que se reduzem a pouco mais de 20 para montar a equipe que vai a campo. E desses 73, conta-se nos dedos de uma mão quantos dão a cara para bater e assumem o que está acontecendo, como o capitão Lúcio fez ontem, como Fernando Prass já fez anteriormente, como Edmundo e Marcos, ídolos eternos de uma geração inesquecível fizeram com sangue nos olhos.
 
Que a diretoria leia todos os protestos da torcida, não com olhos de adversidade, mas como uma prece de quem ama o Palmeiras. O maior presente desse ano é simplesmente não cair. Eu não me importo de ver o Palmeiras encarando uma fila de títulos, desde que para tal, a sua imagem não seja manchada com a vergonha de erros administrativos.
 
Saudações palestrinas à Torcida que Canta e Vibra.
 
Rafael Correia

Nenhum comentário:

Postar um comentário