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CABECALHO OFICIAL

domingo, 27 de julho de 2014

O grito que fingem não ouvir

Hoje vimos um time em campo...
Um time que tinha uma camisa familiar mas que me recuso a chamar de Palmeiras.
Não pela sua camisa, mas pelos elementos que a vestiam.
Mas não os culpo por ali estarem, culpo quem os colocou lá.

Essa diretoria inerte que pregou a inovação, que prometeu o redundante "sangue na veia". Mantém jogadores medíocres com a camisa mais gloriosa do Brasil. As cores que mais ergueram taça no país tem como armador um atleta que não jogou nada em Goiás, Sport, Botafogo e veio como contrapeso em uma negociação que envolvia Alan Kardec, que era do terceiro time do Benfica.
Uma das camisas mais pesadas da América tem exatamente o mesmo ataque da rebaixada Portuguesa de 2013.

Perderam Barcos com a justificativa de que não seria possível mantê-lo, o trocaram com o Grêmio. Resumo da negociação: Léo Gago isolando cobranças de falta após meses fora de combate por lesão no tornozelo, Rondinelly que não jogou duas partidas, Leandro que bombou mas depois descobrimos ser uma grande emboscada, Vilson que se tornou um prejuízo de 2 milhões e mais um judas para a coleção palmeirense, além do lendário quinto jogador que nunca veio e acabou sendo apenas para expor o clube ao mundo como "fracassado" segundo as palavras do pai do "craque boliviano" Marcelo Moreno.

Como se isso já não fosse humilhante o suficiente, perderam  o capitão e líder do time Henrique...o zagueiro mais valorizado, identificado e qualificado que o time tinha. Para reposição? Tiago Alves...Tão bom que atualmente se encontra emprestado a Ponte Preta.

Acha pouco? E Alan Kardec? Após mais uma novela (estilo da dramaturgia que a diretoria Palmeirense parece ter uma preferência doentia) o jogador se foi para nada mais, nada menos que um dos maiores rivais do Palmeiras. O jogador que vinha em grande fase pulou o muro rumo ao São Paulo por uma pequena quantia de dinheiro de diferença..(Algumas fontes dizem que foi cerca de 20 mil reais por mês, convenhamos dinheiro de pinga no meio futebolístico). Substituto? Henrique. O "ceifador" veio emprestado do Mirassol após mediana média de gols pela Portuguesa.

Quando se pensa que seria impossível um time que perdeu tantas peças se tornar ainda pior, Valdivia o mago do Palmeiras e responsável por mais ou menos 101% da armação de jogadas do time, é negociado em um trâmite mais confuso que Daltônico jogando Guitar Hero. Resumindo a negociação em miúdos "o  jogador foi, mas não foi e voltou mas não voltou".

Essas foram somente as "navalhadas" com o próprio elenco, as novelas tem mais capítulos quando se fala em negociações. Ignorando o ridículo acontecimento com Riquelme, chegamos ao argentino Lucas Pratto.
Após trazer Ricardo Gareca, o técnico campeão argentino para treinar atletas de ponta como o matador Mazinho, o cão de guarda Josimar, o exímio cruzador Wendel, o velocista Leandro e o vibrante Mendieta, a diretoria iniciou mais uma obra prima da dramaturgia palestrina. Pratto, ou "urso" como é chamado pelos torcedores do Velez (time onde a diretoria parece ter focado todos os trocados que adquiriu com as 999 camisas comemorativas que lançou no centenário), se tornou o foco da mídia.

A novela se seguiu, as redes sociais se aqueceram, Pratto foi anunciado tantas vezes no Palmeiras que poderia ser feita uma festa grega em sua apresentação. Mas nos capítulos finais da novela, o jogador parece ter fechado com o River Plate. Inovação da diretoria Palmeirense, afinal é muito raro novelas com finais tristes no Brasil.

Conseguiram não trazer um jogador que a GUERRA afastou, Ferreyra não se apresentou no Shaktar Donetsk devido a insegurança na cidade graças ao conflito envolvendo a Rússia.

Surgiu o nome de Maxi Morález, afinal era necessário arrumar a clareira deixada por Valdivia no meio campo Palmeirense. Viu a Atalanta cobrar 5 Milhões de Euros pelo jogador de 1,60 de altura como se fosse o novo Maradona.

Enfim o chegou o Domingo, o Palmeiras jogou contra o maior rival. Se defendeu como se estivesse em uma Copa do Mundo, atacou como se não tivesse atacantes.
Perdeu o jogo com um time recheado de garotos da base, tranqueiras milenares do futebol brasileiro, jogadores emprestados que não serão comprados e jogadores do Palmeiras que ninguém quer.

No fim das contas, depois de todo o pagode, veio apenas Agustín Allione. Um garoto de 19 anos que é uma promessa argentina. A menos que esse jovem seja um Messi disfarçado será mais um Mendieta para aturarmos. (O que espero de todo o coração que não se concretize)

Os rumores de que o conselho já pede a cabeça de Ricardo Gareca começa a pipocar, se isso realmente acontecer é sinal de que o bando de italianos gagás jogadores de bocha estão com toda a força ainda.

A corneta pode parecer estar soando alto demais, mas para quem conhece o tamanho do Palmeiras e para quem viu o clássico, vai achar essa corneta apenas uma buzininha frouxa.

Um comentário:

  1. Sinceramente é sofrivel ver o escudo mais vitorioso do Brasil jogado na lama! Ver os mantos sagrados que um dia continhao nomes como os de: Marcos, Edmundo, Evair, Alex, Roberto Carlos, Arce, Oberdan, Ademir da Guia, Dudu, Cezar Maluco... Hoje são vergonhosamente usadas por Bruno, Wendel, Wesley, Felipe Menezes, Bruno Cesar, Leandro, Henrique, Mazinho(se ao menos fosse o original), Josimar! Olha isso nem eu nem qualquer torcedor Palmeirense merece ver... Digo mais é uma pena meu avô Paschoal grande Palestrino filho de italianos ter partido e não poder adimirar nossa monumental arena, mas talvez tenha sido melhor, pois se ele presenciasse a ateocidade que estão cometendo com Nossa amada Sociedade Esportiva Palmeiras, com certeza ele morreria de tristeza!

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